4 regras: segurança, convivência, respeito e vigilânciaCarta de boas práticas para ciclistas

Carta de boas práticas de ciclismo

A estrada é um espaço que todos partilhamos: ciclistas, viticultores, peões, automobilistas… Respeitemo-la juntos! Quer esteja a pedalar no coração das vinhas ou na cidade, o Código da Estrada aplica-se a todos, em todo o lado. As infracções podem custar caro e os acidentes ainda mais. Para garantir a segurança de todos e ajudá-lo a desfrutar dos seus passeios de bicicleta em paz, eis quatro regras fundamentais:

Segurança
Viver em conjunto
Respeito
Vigilância

A Voie des Vignes de bicicleta

Estou a aprender a conduzir ao lado dos outros utentes da estrada

A estrada, um espaço partilhado

O Código da Estrada também se aplica aos ciclistas. Se infringir a lei, arrisca-se a uma coima que pode ir até 135 euros.

Quando ando de bicicleta, eu :

Respeito e partilho a estrada com os viticultores. Eles trabalham nas vinhas e utilizam as pistas abertas aos ciclistas para aceder às suas parcelas. Têm orgulho em mostrar-me a sua atividade e os seus terroirs.
Os peões têm prioridade. São raros e preciosos, por isso trato-os com cuidado.
Respeito os sinais de trânsito. Se dizem para parar, eu paro! Está fora de questão ser um rebelde da vinha.
Guardo o telemóvel e os auscultadores no bolso. Para estar seguro, preciso de ouvir as buzinas. A música nos meus ouvidos é para a casa. Os engarrafamentos são para as caves.
Não conduzo na direção errada. É como escolher o vinho errado, evito-o absolutamente.
Utilizo as ciclovias. Se não houver nenhuma no meu percurso, vou pela estrada, mas sempre com classe e cautela.

Conduzo de forma inteligente e cumpro as regras!

Aplico alguns conselhos de segurança

Para uma condução suave

A minha bicicleta está em bom estado: bem conservada, com travões, luzes e campainha, pneus cheios. Estou pronto para a estrada, como um bom vinho antes da degustação.
Equipo-me corretamente para estar visível e seguro, quaisquer que sejam as condições climatéricas. Na Borgonha, gostamos de rótulos bonitos.
Não andonos ângulos mortos dos outros utentes da estrada: veículos comerciais, autocarros, carrinhas, automóveis e mesmo outros ciclistas, caso contrário, acabo como um vidro partido.
Estaciono a minha bicicleta como se fosse uma garrafa de vinho numa adega: sempre nos espaços designados, arrumada e segura, sem atrapalhar os peões ou os outros utentes da estrada.
Antecipoe indico claramente as mudanças de direção, estendendo o braço. Com a minha família ou amigos, ando sempre em fila indiana para dar lugar aos outros utentes da estrada.
Mantenho a minha velocidade sob controlo. Na Route des Grands Crus, os bons vinhos exigem paciência. Demoro o meu tempo, como um vinho que envelhece bem.